quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Cristolândia: refúgio de dependentes do crack

Cristolândia vira refúgio de dependentes após operação da PM

Hoje na FolhaUsuários de drogas, desgarrados da multidão maltrapilha da cracolândia, fazem filas diariamente em busca de abrigo na porta da Cristolândia, um misto de igreja e centro comunitário, que funciona na região central de São Paulo há quase dois anos. O local virou refúgio após início da operação policial no local.

A informação é da reportagem de Eliane Trindade e Apu Gomes publicada na edição desta sexta-feira da Folha.

Com a presença ostensiva da PM na região, a missão Batista passou a funcionar em esquema de plantão, com suas portas abertas 24 horas para a galera acuada do crack. O projeto encaminhou nos últimos 22 meses cerca de mil usuários para internação e centros de formação evangélica.
Nas duas últimas semanas, o número de internações, via Cristolândia, bateu o recorde de 90. "Fazíamos uma média de 40 por mês. Já chegamos ao dobro disso em dez dias e vamos abrir novas 200 vagas", contabiliza o pastor Humberto Machado, 53, coordenador da missão.






Igreja em ação

Uma iniciativa de igrejas batistas está ajudando dependentes químicos das chamadas “cracolândias” (redutos de viciados em crack) a libertarem-se da droga. A Missão Batista Cristolândia começou em São Paulo, SP, e já chegou ao Rio de Janeiro e Minas Gerais.

A metodologia da missão inclui abordagem direta e atendimento em casas de acolhimento, as chamadas “cristolândias”. O trabalho começa com voluntários — muitos deles ex-dependentes — que visitam a cracolândia e oferecem alimentação e abrigo aos dependentes, além de orientação espiritual. Estes são acolhidos e têm suas necessidades básicas supridas. Aos dependentes que aceitam tratamento, o projeto oferece também possibilidade de estudo em centros de formação cristã e apoio em comunidades terapêuticas. Atualmente há cinco destas comunidades: duas masculinas (em Minas Gerais) e três femininas (no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Goiás).

O projeto começou oficialmente em março de 2010, com a liderança do casal de missionários Humberto e Soraya Machado. De outubro de 2010 a setembro de 2011, as cristolândias atenderam mais de 34 mil pessoas. Destas, quase 2 mil foram encaminhadas a comunidades terapêuticas e cerca de 600 decidiram estudar em centros de formação cristã.

A inserção de ex-dependentes em igrejas locais é um dos pontos fortes do projeto. Só na Primeira Igreja Batista de São Paulo 171 pessoas foram batizadas e sessenta se reconciliaram com Cristo.




Veja ensaio do coral "Cristolândia"

TV Estadão | 18.11.2011
Coral é formado por ex-moradores de rua da região da Cracolândia, no centro de São Paulo


Dependente de LSD e de todo tipo de psicotrópico desde jovem, Ailton da Silva Ferreira, de 52 anos, que já tinha chegado ao crack, considera-se recuperado há dois anos. Francis Almeida, de 36, que foi da maconha à cracolândia em uma década, também conta uma história de final feliz. Hideraldo Pussick Laval, de 34, entrou no vício há três anos, recém-chegado de Guiné-Bissau, e se diz "limpo" há 1 ano e 8 meses.

Os três fazem parte do Coral da Cristolândia, conjunto formado por 200 ex-viciados recolhidos na cracolândia, centro de São Paulo, sob a batuta do maestro Roberto Minczuk, regente titular da Orquestra Sinfônica Brasileira. O maestro Minczuk, que é evangélico, acredita que sua participação no concerto "é pequena, em comparação com o resgate de vidas que os voluntários vêm realizando". "Sou paulistano, moro na Praça Roosevelt, no centro da cidade, e estou muito próximo da realidade dura dos viciados em crack."

Um comentário:

  1. boa noite
    meu nome e Izilda,tenho um filho com 32 anos esta no crak a 10 anos,preciso de ajuda,por favor voces podem me ajudar a internar ele,porque eu nao tenho condiçoes porque cuido da filha dele de um mes e da sua mae que e do piaui e nao tem ninguem aqui em sao paulo...obrigada...fone 34629690..71193831..
    Deus o abençoe sou evangelica..

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valeu, pela participação