segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O MEIO AMBIENTE E O PAPEL DO CRISTIANISMO COMO AGENTE DE MUDANÇA

Através do artigo ECONOMIA SOLIDÁRIA, MEIO AMBIENTE E O PAPEL DO CRISTIANISMO COMO AGENTE DE MUDANÇA, Paulo Brito trata dos males da sociedade de consumo, como viés negativo do progresso e da modernidade, que gerou uma cultura enraizada em valores individualistas, mesquinhos, violentos, e portanto, insustentáveis e dos princípios bíblicos que se aplicados poderiam gerar mudanças positivas para o Meio Ambiente.

É um texto que trata da evolução do conceito de Desenvolvimento Sustentável. Nele econtramos três tipos básicos de usuários deste conceito: os otimistas, os pessimistas e os não dogmáticos.

Sendo que os não dogmáticos são aqueles que podem se associar com os valores cristãos, e seus valores morais e éticos poderiam ser usados para a contrução da mudança de atitude do ser humano e da coletividade, apesar de estarem um pouco esquecidos nos discursos evangélicos.

Os princípios bíblicos de pensamento altruista, perpectiva eterna e mordomia, poderiam contribuir para a efetividade da sustentabilidade do nosso planeta, junto com os conceitos de Economia Solidária e Consumo Responsável.

Paulo Roberto Brito, economista, mestre em Ciência Ambiental, diretor de a Rocha Brasil e membro da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Betesda, em São Paulo.

Livro: Missão Integral: Ecologia & Sociedade, W4 Editora – São Paulo, 2006.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A IGREJA E O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA SOCIEDADE

Ao ler a apresentação abaixo do relatório da CEPAL, que trata das desigualdades que o Brasil precisa superar e de algumas perguntas ainda sem respostas satisfatórias, lembrei-me dos livros Revolução Silenciosa I e II, organizados por Rubens Muzio da Sepal, pois eles nos convidam a entender os impactos do evangelho nas mudanças espirituais e sociais das cidades, através de uma pesquisa feita na cidade de Londrina – PR. Algo que as aulas de Política Social Brasileira, Articulação de Políticas Públicas e Desenvolvimento Comunitário do Curso de Missão Integral ajudou a compreender melhor.

Enfim, leia o texto a seguir e reflita se de fato não precisamos nos engajar mais nas questões estruturais de nossas cidades e do nosso País, para não ficarmos preocupados apenas com o peixinho que morre de fome no aquário enquanto a casa toda pega fogo.

Abraços

Lauberti Marcondes


Perguntas sem respostas

O recente relatório da Comissão Econômica para a América Latina – Cepal, das Nações Unidas, chamado PANORAMA SOCIAL DA AMÉRICA LATINA 2010 traz alguns dados que merecem atenção.
Segundo a Cepal, um terço da população da América Latina vive com menos de dois dólares por dia. São 185 milhões de pessoas, o Brasil contribui com 49 milhões para esta soma. E, neste ano, na América Latina, mais 3 milhões de pessoas tornaram-se pobres. A crise internacional acentua a lógica de um modelo que produz a exclusão.
Contudo, um olhar em perspectiva vai nos dizer que, mesmo com esses números, a pobreza vem diminuindo na América Latina. O que é verdade, ainda que a desigualdade permaneça intocada em muitos destes países. Mas se pudermos observar os esforços e os resultados de diferentes países da região e os compararmos com os do Brasil, vamos ver que da nossa parte muito ainda precisa ser feito. 
É interessante lançar um olhar em torno. Ter alguns elementos de comparação. Não há dúvida de que cada país tem a sua história e ela constrói de uma maneira toda particular a trama de relações sociais e políticas que definem um patamar de direitos. Assim foi com o peronismo, na Argentina; com o getulismo, no Brasil; está sendo com o bolivarianismo, na Venezuela. Não são países homogêneos, mas todos, na atualidade, estão definindo suas políticas de combate à pobreza. Há países muito pobres, outros de médio porte, e o Brasil, que está entre as maiores economias do mundo.
Na última década, em quase todo o continente, como política de combate à pobreza, os governos intensificaram transferências de renda para os mais pobres. Políticas focalizadas que definiam a amplitude de sua clientela em função dos recursos disponíveis. O que chama a atenção é a diferença do que se pode chamar de "recursos disponíveis", já que eles sempre são uma decisão de alocação entre os países do continente. 
Seria de se esperar que o Brasil, como o país mais rico da região, dedicasse mais recursos para o combate à pobreza. Mas não é o que acontece. Segundo a Cepal, o Brasil gasta 0,58 do PIB em transferências de renda para os mais pobres, a Argentina gasta 0,70, o Paraguai 0,92, a Guatemala 3,0. Como explicar tal diferença de recursos empregados no combate à miséria entre diferentes países da América Latina?
Ou como avaliar as razões pelas quais os resultados de cada país no combate à pobreza sejam tão diferentes?  Entre 2008 e 2009, enquanto o Brasil, o Peru, o Paraguai e o Panamá reduziram sua taxa de pobreza entre 0,9 e 2,2%, o Uruguai (área urbana) e a República Dominicana reduziram suas taxas de pobreza em mais de 3%. Os dados de 2009 também registram uma pequena queda da indigência no Brasil e mostram uma redução mais significativa na Colômbia, Panamá, Peru, República Dominicana e no Uruguai.
Um outro indicador importante é a capacidade de consumo da população. E o salário mínimo é o que se pode chamar de piso para uma vida decente, a referência para esse patamar mínimo de consumo. Ele é importante também porque é referência para determinar o valor das aposentadorias.
Com base num cálculo de paridade de poder de compra em dólares, a Organização Internacional do Trabalho identifica um salário mínimo no Brasil de US$ 286,00. Na Argentina, ele é de US$ 896,00; no Paraguai, de US$ 559,00; no Equador, de US$ 490,00; na Venezuela, de US$ 481,001. Ou seja, com o salário mínimo da Argentina, o trabalhador brasileiro compra três vezes mais do que permite o seu próprio salário mínimo. Por que esta disparidade de poder de compra?
Se tomarmos ainda como referência o Índice de Desenvolvimento Humano de 2010, das Nações Unidas, os dados divulgados recentemente identificam que o IDH do Brasil é de 0,699, o que o coloca no 73º lugar entre 169 países pesquisados, bem abaixo de países como Chile (45º), Argentina (46º), Uruguai (52º), México (56º) e Peru (63º), entre outros.
Por que o Brasil não é capaz de oferecer melhores condições de vida para sua população?
Silvio Caccia Bava é editor de Le Monde Diplomatique Brasil e coordenador geral do Instituto Pólis.
1 FSP, 08/01/2011. "Mínimo é um dos piores do continente".
Para baixar o relatório PANORAMA SOCIAL DA AMÉRICA LATINA 2010, acesse:

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

26/02: Seminário de Missão Integral com Ariovaldo Ramos, Ed René Kivitz e Don Richardson


Olá Gente!

Agora, dia 26 de fevereiro, começam os Seminários de Missão Integral com Ariovaldo Ramos, Ed Rene Kivitz e convidados na IBAB. 

Neste primeiro encontro, o convidado especial é o Missiólogo DON RICHARDSON e o tema é: UMA IGREJA RELEVANTE PARA MISSÕES.

Haverá mais 09 Seminários em 2011, contando com convidados, tais como: Marina Silva, Paulo Solonca, Ricardo Bitun, Carlos Queiroz, Ricardo Agreste, Ricardo Barbosa, Antonio Carlos Costa, Edméia Willians, Marcos Botelho, Fabricio Cunha entre outros... 

Palestrantes Internacionais: Harold Segura, Viv Grigg, René Padilla, Don Richardson, Elisa Padilla e Eugene Peterson (este último aguardando confirmação)

O Seminário Presencial é Gratuito.

IBAB - Igreja Batista da Água Branca
Rua Robert Bosch, 116 - Barra Funda - CEP 01141-010 - São Paulo - SP - Telefone: (11) 3618.3030
Data: 26/02/2011Horário: 10h00 as 15h00


Abraços

Lauberti Marcondes

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Professores vencedores do concurso "Aprender e Ensinar -Tecnologias Sociais" estão participando do Fórum Social Mundial

Olá Gente!
 
Algumas dessas tecnologias socias parecem ser bem simples, mas seus resultados são profundos, acho que vale a pena pesquisar mais.
 
Abraços 
 
Vencedores do Concurso Aprender e Ensinar Tecnologias Sociais apresentam seus projetos no FSM do Senegal
por Revista Fórum
 
Os cinco professores vencedores do concurso realizado pela Revista Fórum e a Fundação Banco Brasil - Aprender e Ensinar -Tecnologias Sociais - estão em Dacar, no Senegal, participando do Fórum Social Mundial. Eles trazem à África a experiência de seus projetos que utilizam tecnologia social na educação. As iniciativas premiadas foram selecionadas no Concurso que recebeu cerca de 3.200 inscrições de todo o País.

Na tarde desta segunda-feira, 7, os educadores apresentaram seus projetos, despertando curiosidade e interesse. Vencedora pela região norte, Cristina de Melo, da Escola São Bendito, desenvolve um projeto de resgate da identidade cultural com os estudantes da Ilha de Marajó (PA). "Trata-se de um registro da memória cultural através da oralidade e contação de histórias", disse. Com o projeto, os alunos buscavam com as pessoas mais idosas da região, as tradições locais. Com isso, lendas, cantigas e rimas marajoaras foram resgatadas e agora o objetivo e transformar o material em um livro.

Pela região sul, a professora de geografia Inês Lourenço Augusto, do Colégio Estadual Tiradentes, trouxe ao Senegal o projeto "Cada nascimento, uma árvore", realizado em Uruarama (PR). A ideia é simples, mas para executá-la são necessárias parcerias. Como o nome diz, quando nasce uma criança na cidade, os pais recebem de presente uma muda, com um cartão orientando que ela seja plantada. Há indicação de praças e lugares públicos onde isso pode ser feito para quem mora em apartamento e quem vive em casa pode usar o quintal. Trata-se de um projeto multidisciplinar. Os alunos produzem as mudas na aula da ciência, poemas, na de português, a embalagem e cartão, na de artes.

O professor José Siqueira, de Vera Cruz (RN), vencedor pelo nordeste, explicou o seu projeto que utiliza o resíduo da mandioca, a manipueira. Principal atividade econômica do agreste, esse resíduo estava causando danos ambientais à região. A idéia foi reaproveitar o resíduo, um líquido amarelo de aspecto leitoso. Com o projeto, ele é agora utilizado como fertilizante. "os alunos foram agentes dentro do processo", explicou o professor, que leciona na Escola Municipal Filomena Curcio Cabral.

Já a carioca Marilúcia Ferreria da Silva, do Pólo de Educação pelo Trabalho Fernando de Azevedo, desenvolveu com seus alunos o projeto Banco Verde - Bazar Verde. Os estudantes trocam materiais recicláveis por uma moeda verde. Com a venda dos resíduos, a verba arrecadada é utilizada para incrementar o bazar, que só aceita a moeda verde. Parte dos recicláveis é usada na oficina de artesanato. Segundo a educadora, foi possível mudar a relação dos alunos com o lixo, que pode ser uma matéria-prima.

No maior assentamento da América latina, a professora Rosemeire da Silva, da Escola Estadual Prof. Carlos Pereira da Silva e vencedora da região centro-oeste, contou a experiência que levou a agroecologia para a escola. Com a parceria da Embrapa, foi criado uma espécie de laboratório a serviço da comunidade desse tipo de agricultura, que descarta o uso de agrotóxicos. Muitas famílias já reproduzem o sistema em suas terras. Para Rosemeire, esse é o papel da escola: se envolver com a comunidade.

Multiplicar boas práticas

"Levar a tecnologia social para dentro da escola é uma das melhores formas de disseminar seu conceito", sustentou Jorge Streit, presidente da Fundação Banco do Brasil. A instituição tem um importante trabalho de apoio ao uso de tecnologias sociais, com o financiamento de projetos. O PAIS (Projeto Produção Agroecológica Integrada Sustentável) é um deles. No FSM, a Fundação construiu um PAIS para apresentar essa tecnologia social aos participantes do Fórum, em especial aos das organizações africanas. Foi ao lado do PAIS, numa roda com pessoas sentadas em troncos à sombra de uma arvore, que aconteceu a conversa entre os professores brasileiros e os participantes do Fórum. Uma das participantes resumiu a atividade da seguinte forma: "Foi uma atividade linda, completamente freiriana e no melhor espírito do Fórum".

Essa foi a segunda edição do Concurso Aprender e Ensinar - Tecnologias Sociais. Na primeira edição, cinco professores participaram do FSM de Belém (PA), em 2009. Para o próximo ano, o objetivo é disseminar ainda mais o Concurso. "Queremos disseminar o uso de tecnologia social porque assim vamos ajudar a desenvolver de forma sustentável o nosso País", ressaltou o diretor da FBB Eder Melo. "Temos agora uma construção com o Banco do Brasil no sentido de ampliar o próximo prêmio, com a ajuda das prefeituras", disse.

Fonte: Fundação Banco do Brasil

www.fbb.org.br



 

 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

09 E 10/02 - TEOLOGIA PRÁTICA E O PAPEL DA IGREJA NO SÉCULO XXI

Olá Gente!

De 07 a 10 de fevereiro acontecerá a Semana Teológica do Seminário Evangélico do Betel Brasileiro em São Paulo. Nestes dias as paletras são abertas para alunos, ex-alunos, pastores, líderes e visitantes em geral.

Todos os interessados em conhecer o Curso de Missão Integral estão convidados para aproveitar esta semana, especialmente os dias 09 e 10/02 com as palestras de Marcelo da Silva Cruz sobre O Papel da Igreja no séc XXI.

Abraços

Lauberti Marcondes

SEMANA TEOLÓGICA DE 07 A 10 DE FEVEREIRO

Tema: O LÍDER DIANTE DOS DESAFIOS DO SEC. XXI
Uma leitura do contexto Bíblico, da Igreja Global e da cultura do nosso tempo


Data: 07 de Fevereiro às 19:15h
Preletor: Josué Campanhã - Presidente da Sepal - Escritor - Conferencista

Bacharel em teologia (Faculdade Teológica Batista de São Paulo) e bacharel em administração de empresas (PUCCAMP - Pontifícia Universidade Católica de Campinas). Tem mestrado em liderança pela Unisa Business School. É bacharel em educação religiosa (Seminário Teológico Batista do Espírito Santo) e bacharel em pedagogia (Unisa - Universidade Santo Amaro).

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Data: 08 de Fevereiro às 19:15h
Preletor: Cristiano Camilo Lopes - Pastor - Professor - Conferencista

Bacharel em Teologia - Seminário Teológico Evangélico do Betel Brasileiro e Universidade Presbiteriana Mackenzie. Licenciatura em Letras - Universidade de Santana (Unisantana). Mestre em Letras. FFLCH - USP. Doutorando em Letras. FFLCH - USP.
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Tema: TEOLOGIA PRÁTICA E O PAPEL SOCIAL DA IGREJA NO SÉC XXI.
Data: 09 e 10 de Fevereiro às 19:15h


Preletor: Marcelo da Silva Cruz - Coordenador de Projeto - CAF.

Bacharel em Teologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Pós-Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Mestre em Teologia pela Escola Superior de Teologia da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil (EST/IECLB), São Leopoldo - RS.
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Turma da manhã
Data: 07 de Fevereiro às 09:00h

Preletor: Jonas Madureira - Professor, Pastor, Escritor e conferencista

Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Evangélico do Betel Brasileiro em São Paulo; bacharel, mestre e doutorando em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professor Titular de Teologia Sistemática, Teologia Contemporânea e Filosofia do Seminário Teológico Evangélico do Betel Brasileiro e do Seminário Teológico Bethesda. Autor do livro "Filosofia" do Curso Vida Nova de Teologia Básica publicado por Edições Vida Nova. Em 2005, recebeu da PUC-SP a premiação de Menção Honrosa, na área de Filosofia, pelo estudo que apresentou sobre a doutrina do conhecimento negativo de Deus em Tomás de Aquino.

NÃO PERCAM!!!

Miss. Durvalina Bezerra
Diretora do Betel Brasileiro
http://www.betelbrasileiro.com.br/
Rua São Bento, 545 1° Sobreloja CEP: 01011-100 - Centro
Próximo a saída do Metro São Bento.